domingo, 24 de abril de 2011

Carpe Diem

O que é a vida se não aproveitar o momento em que estamos vivendo aqui e agora??
A resposta seria ficar se apegando ao passado que, como o próprio nome diz… já passou, ou ficar se preocupando com o que vai acontecer num futuro que ninguém nem  sabe se vai acontecer???
Eu aprendi a viver o dia de hoje e não ficar me preocupando muito com o dia de amanhã, é sempre um risco pro futuro, mas um dia o próprio futuro será presente ou não, não sabemos o que vai acontecer no dia seguinte.
Cada emoção tem que ser sentida a flor da pele, é nessa hora que nos sentimos vivos, é na hora que dizemos “eu te amo” sem sabermos qual será a resposta, é quando tomamos uma decisão difícil ou simplesmente fazemos algo só porque nos deu vontade, é se jogar sem medo e simplesmente se sentir vivo, feliz.
Os medos nos impedem de viver, eu sinto medo de algumas coisas do tipo pular de paraquedas ou de bungee jump (medo das coisas que podem vir a tirar minha vida), mas tenho certeza de quem não tem esses medos não pode nem ao menos descrever o quanto boa é a sensação, de tão incrível que deve ser, isso eu invejo nessas pessoas mais corajosas que eu. E se sentir vivo é o melhor presente que Deus nos deu, e por isso o agora se chama presente! É sublime a sensação de um coraçao radiante, batendo mais forte no peito.
A vida é curta, e esta aqui para ser vivida!
Ou será que eu to errada?? A maioria das pessoas pensam no futuro, guardam seu dinheiro, não querem se envolver muito para não se decepcionarem, não falam o que sentem por orgulho, será que sou muito inconsequente e irracional?? As vezes me pergunto muito se está aí meu erro. Sempre penso que mais pra frente as coisas se arrajam, se o dinheiro acabar, trabalhamos e conseguiremos mais, se o coração se parte, a hora de ele ser consertado chegará, e se fizermos o que queremos com responsabilidade e sem machucarmos outras pessoas, que mal tem nisso???
Os dias passam e eu sigo acreditando que enquanto não me provem ao contrário, esse é o melhor jeito de desfrutar a vida, é saudável e faz bem pro coração. Portanto, brinque na chuva sem medo de ficar resfriado, dance como se ninguém tivesse olhando, conheça outros países, outras culturas e não tenha medo de ser feliz agora!!!!
Viva seus sonhos e carpe diem!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sueños




As vezes a vida pode não estar exatamente do jeito que a gente quer… mas o que adianta reclamar?? Muitas vezes reclamar só para praguejar só enche nosso dia de energia negativa… Hoje eu estava na fila do banco e só escutava um sujeito reclamando… ele reclamava da fila do banco, do governo, da imprensa, do país… Sei que não é fácil, a vida está todo dia nos mostrando um lado errado dela. Mas o que eu mais faço nessas horas é sonhar um pouco… o sonho é uma esperança, e muitas vezes eu preciso deles para continuar a vida de uma maneira positiva, ele nos motiva!
Comigo sempre dá certo… eu começo a sonhar acordada e fico planejando tudo do jeito que eu quero, até que aparece outra coisa para eu fazer e até aí aquela vontade de reclamar da vida já passou e fica aquela sensação boa de que o sonho vai se realizar um dia.
Melhor ainda fica quando as vezes sonhamos essas coisas boas à noite, quando dormimos.  Lembro de 2 sonhos que eu tinha sempre. Um deles foi antes de eu conhecer Paris… eu sonhava o tempo todo com a Torre Eiffel, mas era engraçado, sonhava ela de todas as formas, menos de como ela realmente é, cheguei até a sonhar com ela de madeira… e depois que a conhecí de verdade, eu nunca mais tive esses sonhos. O outro que eu tinha sempre era na época que eu tava doente, nessa época minha letra era horrível, ilegível, mas quase todo dia eu sonhava com ela bonita de novo. Acho que todos os dias eu queria ficar boa que o sonho veio me dizer que era para eu esperar que tudo ia ficar melhor. Depois que eu fiquei boa nunca mais sonhei com isso.
Outro tipo de sonho que é bom é aquele quando sonhamos com as pessoas que já se foram, eu acordo com a impressão de que a saudade foi amenizada e que essa pessoa veio me ver. Hoje tive um sonho assim, sonhei com uma amiga que se foi, e que infelizmente se foi na época em que eu ainda estava doente e que não pode me ver depois que eu fiquei boa. Mas o sonho foi tão bonito! Andávamos num parque e conversávamos como se fosse hoje em dia, e ela me via boa de novo e eu dizia o quanto ela era legal. Acordei feliz por ter sonhado com ela. E foi com ele que me inspirei a escrever o texto desta semana.
Ontem fui dormir pensando: caramba, o último texto que escrevi foi muito impactante, e todos estão pedindo para eu escrever mais, não sei sobre o que vou escrever, mas aí veio hoje a tardezinha e comecei a ter meus sonhos acordada e me lembrei do sonho que tive a noite e pensei, ta aí algo que seria legal eu escrever, é leve, é positivo, acho que tá bom!
Sou uma sonhadora, em todos os sentidos, e não me culpo por isso, outro dia lí num e-mail que um amigo meu me mandou, “ os sonhadores são assim, vão até o final, até a última tentativa, se esforçam para ter certeza de que, se não aconteceu, não foi por falta de esforço ou tentativa”, e assim vou levando minha vida com o lema: nunca se arrependa do que fez e sim do que deixou de fazer.
E que todos os sonhos sejam: “Fresh as lime and happy as a Sunday sky”
Sonhe sempre!!!

Dedico esse texto a minha amiga Bruna, que conquistou todos os seus sonhos enquanto a vida permitiu.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

venci a Esclerose Múltipla

Achei que o primeiro tema do meu blog deveria ser saúde.
e por que saúde??
Eu estive doente por um ano da minha vida, e depois 1 ano de recuperação. Sou portadora de Esclerose Múltipla. Quem me conhece hoje, não pode acreditar que um dia tive esta doença (digo tive no passado, pois acredito estar curada desta enfermidade que não tem cura ainda para a medicina).
A história é triste, com um final feliz. Em 2006 comecei a ter os primeiros sintomas... e rapidamente a doença foi tomando conta de mim... nos primeiros meses foi possível controlar, com internações de 1 semana que logo me deixavam a voltar a vida normal, no começo eu trabalhava, viajava, dirigia, e tinha controle da minha vida, mas após 4 meses mais ou menos, os sintomas de um surto não iam embora... então o desiquilíbrio, a tremedeira, a fraqueza muscular, a fadiga, tomaram conta do meu corpo, .... não foi fácil, eu não sentia dor, mas já estava muito dependente da ajuda de todos, principalmente dos meus pais e meu irmão para caminhar, comer, tomar banho, minha vida se tornou um inferno!! Ao mesmo tempo a auto estima estava destruída, eu tomei muito corticóide que me inchavam e precisei de algumas doses de quimioterapia que deixavam meu cabelo muito ralo. Nessa época eu não aceitava que tudo aquilo estava acontecendo comigo, no auge dos meus vinte e poucos anos, quando geralmente encontramos o amor das nossas vidas, eu tava lá... dependendo dos outros para tudo na vida.
Essa é uma época da minha vida que fico nervosa só de contar, hoje em dia estou boa, mas o principal foi a ajuda psicológica que tive de pessoas como o meu irmão e minha amiga Mel que sempre e em a todo momento me fizeram acreditar que eu ia ficar boa, e me ensinaram a pensar positivamente... claro que meus pais e outros amigos foram de ajuda essencial, sem o amor e carinho deles nem todo pensamento positivo teria ajudado... Cesar, Mariana, Talita, Bruna, Serena, Camilla, Deb, Carol, Lucas, entre outros, nunca me abandonaram na luta, nunca fiquei sozinha no hospital ou senti falta de ter algum amigo ao meu lado. Médicos excelentes (Dr. Rogério Tuma, Dra. Fátima e equipe e Dr. Nelson Hamerschlak e equipe), fisioterapeutas (meninas da Reabilitação do Sírio em especial Makiko), enfermeiras, estes profissionais foram enviados por Deus, escolhidos a dedo para me ajudar aqui na Terra na minha recuperação, cada um com o seu dom especial. E não posso deixar de mencionar meus advogados Dr Jorge Henrique e Dr Vicente Germano, que bravamente me ajudaram a vencer os trâmites que tive com o Hospital Sírio Libanês e com o próprio sistema de saúde pública que tinha a obrigação de me fornecer alguns medicamentos de alto custo, a competência destes advogados certamente foi de extrema importância e não podia deixar de agradecê-los.
 Eu não tinha namorado na época, mas nem fazia falta, eu não sentia desejo e só de falar com o meu ex namorado Ezequiel já era suficiente. Depois de um curto período de depressão, eu miraculosamente, mesmo em alguma crise que me deixasse mal, eu passei a acreditar que aquilo era só uma fase... e eu acreditei com tanta convicção que eu sonhava que estava tendo uma vida normal, quase que toda noite... depois disso, não demorou para meus médicos chegarem a conclusão que meu caso era de transplante de medula óssea autologo com celulas tronco do meu próprio organismo, e com essa descoberta, eu joguei toda a energia de que eu iria melhorar com esse tratamento.
Nessa época, eu fazia parte de uma comunidade no Orkut de Esclerose Múltipla, essas pessoas me fizeram ver que eu não estava sozinha nessa. Conheci gente que estava bem só com os remédios, gente que estava pior que eu, gente que já tinha feito o transplante, gente que era contra, mas no fim eu resolvi fazer um diário sobre o transplante, com o fim de desmistificar o transplante e ajudar outras pessoas que passavam ou iriam passar pelo mesmo.
O transplante passou, e por incrível que pareça, apesar de ter demorado alguns meses, do sofrimento de tomar quimioterapia e ficar num quarto isolado sem poder receber muita visita, quando se quer ficar boa, esse tempo e o sofrimento passam muito rápido, como um piscar de olhos, daí vem a recuperação com fisioterapia, a espera do cabelo crescer de volta, o corpo desinchar, ainda leva um tempo, mas tem que ser feito com muita dedicação e paciência, mas o resultado de tudo isso é impagável... é impagável poder andar na rua sem ajuda, voltar andar de bicicleta, fazer trecking na montanha, ou simplesmente comer, tomar banho, viajar sozinha... e a conclusão final é de que nossas reclamações bobas e diárias são muito pequenas... não digo que não sofro mais por amor, claro que sim, sou humana ainda, mas sofro por 2 dias, ou 3,  depois as coisas na minha cabeça se encaixam e vejo que ninguém é mais importante que eu mesma para mim e que a vida tem que ser vivida, nunca sabemos o que pode acontecer com a gente no dia seguinte.
Hoje em dia só busco ser feliz, mas as coisas nem sempre acontecem como a gente quer que aconteça, mas pelo menos eu vou até o fim, sem ter medo eu enfrento os fantasmas da minha vida, o pior é morrer se perguntando, o que teria acontecido se eu tivesse feito isso ou aquilo??
Essa semana tive uma decisão desta para tomar, fiz o que tinha que fazer, falei o que eu sentia, sem medo do que viria como resposta. A resposta não foi a que eu queria, estou há uns 2 dias um pouquinho triste, e hoje determinei que será o último dia, mas agora pelo menos  sigo com a vida, buscando outras coisas e sempre atrás de ser feliz, acredito que quando uma porta se fecha, outra se abre e que depois da tempestade sempre sai o Sol, é assim que temos que pensar. Algumas pessoas me acham muito passional, pode até ser, pois nesta vida que é curta, temos que viver com muito amor, muita paixão... a verdade é quando eu amo um amigo, uma cidade, um homem, eu não amo mais ou menos, amo muito, mas aprendi principalmente que quando se ama pessoas, deve-se amar com respeito à individualidade de cada um.
Parece que eu fugi um pouco do assunto, mas não foi isso... é que enquanto eu podia me lamentar de ter perdido 2 anos com a minha doença, eu aprendi muito com ela, e acima de tudo aprendi a amar a vida, e até agradeço por ela ter acontecido na minha vida (mas agradeço principalmente por ela ter me deixado), porque só assim é que enxerguei o quanto imatura, mimada e sem amor a vida eu era...
Foi bom eu escrever um pouco sobre o que eu passei, meu estado de um pouco triste ja mudou, agora veio de novo a esperança de que tudo vai ficar melhor, é só querermos....

first time

Olá... essa é a primeira vez que eu blogo, nao sei se vai ter alguém interessado em ler o que eu escrevo, mas me senti na necessidade de escrever...por motivos pessoais, eu sai recentemente do facebook... no twiter nao tem muito espaço para escrever e para completar, meu diário que ha 6 anos escrevo nele, está em suas páginas finais...Não sei como isso vai ficar...
Primeiramente, preciso me apresentar, meu nome é Ana Paula e tenho 32 anos, solteira, advogada frustrada e estudando agora design de interiores, moro em São Paulo (eca). Escolhi o nome do blog Nini porque os meus amigos que mais amo me chamam de Nini, nao sao todos, só alguns... muita gente me chama só de Ana, alguns de Pa e meu irmao me chama de Bal... mas Ana e Pa são muito comuns, e Bal é só do meu irmao, entao preferi Nini.Legal

Moro em São Paulo, mas nao gosto muito daqui, para ser mais sincera, gosto de algumas coisas, e outras nem tanto, mas é onde estou agora, e por isso tenho que me acostumar e aceitar essa cidade do jeito que ela é... Acho que sou chata porque ja morei em outros lugares do mundo mais interessantes... o último foi Viena na Austria. Depois que se mora num lugar tao bonito e civilizado, é difícil voltar à realidade...Na correria

Gosto muito de viajar para outros países, mas aí quando gosto, fico um tempo viajando pro mesmo... foi o caso da Austria, morei la em 2009, mas depois em 2010 voltei para ca, mas minhas 3 outras viagens no ano foram para la!! Agora esse ano voltei a ir para Buenos Aires, é mais perto e amo também aquela cidade (nao tanto quanto Viena, obvio boludo!!!), mas só de ser um lugar plano e com muitas praças, já me encanta.

Bom, agora vou tentar arrumar esse blog, e depois falo mais da minha vida...
beijos